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Consumo de frutas oleaginosas e mortalidade
Consumo de frutas oleaginosas e mortalidade

Consumo diário de frutas oleaginosas reduz mortalidade

 

Estudo publicado na revista The New England Journal of Medicine (NEJM) demonstrou que o consumo diário de frutas oleaginosas (como nozes, avelãs e amêndoas) está associado com menor mortalidade, independentemente de outros preditores de morte.
Trata-se de um estudo de coorte prospectivo que avaliou 76.464 mulheres e 42.498 homens de 11 estados norte americanos, acompanhados durante 30 anos.
Foram aplicados questionários sobre o estado de saúde e estilo de vida, bem como questionário de frequência alimentar. A avaliação do consumo de frutas oleaginosas, incluindo o consumo de nozes, avelãs, amêndoas e amendoins, foi realizada no início do estudo e atualizado a cada 2 anos de acompanhamento. As perguntas referentes ao consumo de frutas oleaginosas questionavam quantas vezes os participantes tinham consumido uma porção (equivalente a 28 g) durante o ano anterior e as respostas poderiam ser: nunca ou quase nunca, uma a três vezes por mês, uma vez uma semana, duas a quatro vezes por semana, cinco ou seis vezes por semana, uma vez por dia, duas ou três vezes por dia, quatro a seis vezes por dia, ou mais do que seis vezes por dia.
Os pesquisadores descobriram que apenas uma porção por dia de frutas oleaginosas pode reduzir em 20% o risco de morte, ou em 29% os riscos de morte por doenças cardíacas e reduzir em 11% o risco de mortalidade por cancro.
“As frutas oleaginosas contêm diversos nutrientes importantes, como os ácidos gordos insaturados, proteínas de alta qualidade, fibras, vitaminas (ácido fólico, niacina, vitamina E), minerais (potássio, cálcio e magnésio), e fitoquímicos (carotenoides, flavonoides, e fitosterois), que podem conferir efeitos cardioprotetores, anticancerígenos, atividade anti-inflamatória, e propriedades antioxidantes”, destacam os autores.
“Em conclusão, esse estudo demonstra associações inversas significativas do consumo de frutas oleaginosas com a mortalidade total e por causas específicas. No entanto, esses dados devem ser confirmados em futuros estudos clínicos controlados e randomizados”, concluem.  

 

Referência(s)
Bao Y, Han J, Hu FB, Giovannucci EL, Stampfer MJ, Willett WC, Fuchs CS. Association of nut consumption with total and cause-specific mortality. N Engl J Med. 2013;369(21):2001-11.